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segunda-feira, 28 de março de 2011

Incontinência Urinária Infantil

Incontinência Urinária Infantil



Distúrbios miccionais são comumente encontrados em crianças na prática urológica pediátrica. A incontinência urinária muitas vezes leva à diminuição da auto-estima, mas também pode causar lesão renal, quando a infecção urinária de repetição ou refluxo vesico-ureteral existe.(Khen-Dunlop et al, 2005)

Enurese
     Definição

Enurese noturna é a micção (ato de urinar) involuntária durante o sono, pelo menos duas vezes por semana, em crianças sem anomalias do trato urinário, ou sistema nervoso, em idade na qual o controle urinário habitualmente está presente. Considera-se que, a partir dos cinco anos de idade, a maioria das crianças saudáveis já adquiriu o controle da micção. (Sociedade Bras de Urologia- SBU-SP)

     Incidência

Aproximadamente 15% das crianças de cinco anos de idade apresentam perdas noturnas de urina. Aos 15 anos, cerca de 1% da população apresenta enurese. Essa porcentagem cai para 0,5% nos adultos normais. A enurese noturna é mais freqüente em meninos do que em meninas.

Apesar de ocorrer controle urinário espontâneo na maioria dos casos, quando isso não acontece até os 7 anos de idade, a enurese torna-se um problema para a socialização da criança. (Sociedade Bras de Urologia- SBU-SP)

NUNCA CULPE O SEU FILHO PORQUE ELE FEZ XIXI NA CAMA!  A criança não urina na cama porque quer ou tem preguiça de se levantar! Ela ainda não adquiriu o controle necessário para sentir a vontade de urinar e ir até o toalete eliminar a urina. É necessário procurar um urologista pediátrico para realizar exames afim de verificar qual é o nível de controle da micção. Certamente, esta será encaminhada para realizar o tratamento fisioterapêutico para adquirir o controle esfincteriano e assim evitar lesões renais por infecções de repetição e se tornar um adulto com uma bexiga normal e rins normais.


Existe posicionamento correto para urinar e evacuar! As crianças serão orientadas e avaliadas pelo fisioterapeuta. Procure o seu Fisioterapeuta !

terça-feira, 22 de março de 2011

Fisioterapia na Incontinência Urinária Masculina

Pacientes que tiveram HPB (Hiperplasia benigna da próstata) e carcinoma da próstata (câncer) e necessitaram realizar a cirurgia de próstata podem ficar com incontinência urinária!!!




A prostatectomia radical é um procedimento importante e o tratamento mais eficaz para a cura de câncer de próstata na fase inicial . No entanto muitos pacientes sofrem de incontinência urinária de moderada a grave durante as primeiras semanas do pós-operatório, e para alguns pacientes a incontinência pode persistir por vários meses e até anos.


 A incidência de incontinência após a prostatectomia radical, relatados na literatura varia de 6% para 87%.


A Fisioterapia, nos músculos do assoalho pélvico, é o tratamento conservador mais recomendado para a incontinência pós-prostatectomia pode melhorar a capacidade de aumentar o fechamento uretral durante o esforço. (MT Filocamo et al, 2005)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

CÂNCER DE PRÓSTATA

O CÂNCER DE PRÓSTATA É A SEGUNDA MAIOR CAUSA DE MORTE NOS HOMENS!!!






O Câncer de próstata pode causar ou não sintomas.

Sintomas:

Sinais de obstrução:

  • Urinar mais vezes que o costume
  • Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga
  • Diminuição da capacidade de armazenamento de urina
  • Urgência miccional (vontade inadiável de urinar) pode ser acompanhada por perdas urinárias no caminho até o toalete
  • Resíduo miccional
  • Incontinência Urinária por:  -Transbordamento
                                                   -Incompetência Esfincteriana
                                                   -Gotejamento pós-miccional
  • Hesitação: demora pra começar a urinar
  • Jato fraco
  • Dor pra urinar
  • Sangue na urina
  • Jato intermitente
O EXAME DE TOQUE RETAL SALVA VIDAS!        Faça o seu periodicamente!



Existe tratamento para o câncer de próstata e chances de cura se detectado precocemente!
Procure um bom Médico Urologista e boa sorte!

Por Dra.Lívia Alonso

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Flatos Vaginais- Perguntas Freqüentes

Você, mulher, já soltou gases pela vagina? É uma situação muito desagradável, pois produz um barulho semelhante ao gás anal (pum) e na maioria das vezes ocorrem durante a relação sexual.

Na relação sexual, em posições onde a abertura da vagina é maior, ocorre a maior entrada de ar durante a penetração provocando os flatos vaginais.

  1.  Toda mulher está condenada a conviver com este problema?
            Não, nem todas as mulheres tem flatos vaginais. Algumas mulheres que tiveram parto vaginal ou que possuem uma frouxidão muscular vaginal podem passar por este tipo de situação.


    2 .  Existe tratamento para acabar com os flatos vaginais?

          Sim. A Fisioterapia Uroginecológica trata das disfunções do assoalho pélvico. Os flatos vaginais ocorrem por frouxidão e fraqueza da musculatura vaginal, uma vez fortalecendo o períneo de forma eficaz o problema será resolvido.


    3 . A Fisioterapia Uroginecológica é o mesmo que pompoarismo?

         Não. Os músculos trabalhados são os mesmos, porém na Fisioterapia Uroginecológica são feitas avaliações detalhadas da força muscular da paciente, a consciência de seus próprios músculos, a paciente é ensinada a contrair e relaxar o períneo adequadamente, ela aprende até o posicionamento correto para urinar e evacuar, ela não vai aprender em lugar nenhum somente com o fisioterapeuta especialista, que tem conhecimentos da biomecânica pélvica.

  Deixe a sua dúvida! Será um prazer te ajudar!

                                                                                                                   Dra. Lívia Alonso



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES SEXUAIS FEMININAS




A disfunção sexual é a alteração de uma das fases do ciclo da resposta sexual, que é dividida em desejo, excitação e orgasmo. Nas mulheres, as disfunções mais comuns são a inibição do desejo, a anorgasmia (ausência do orgasmo), a dispareunia (dor no momento da relação sexual) e o vaginismo (contração involuntária da vagina, que evita a penetração). A função sexual é um importante componente da vida das mulheres e tem se tornado um problema de saúde pública, farmacológico e médico. Por volta de 75% das mulheres de meia idade no Study of Women’s Health Across the Nation (SWAN) declararam que sexo é de moderado a extremamente importante. (Avis et al, 2009)

A importância da saúde sexual para a qualidade de vida tem sido cada vez mais reconhecida nos últimos anos. A disfunção sexual pode ter maior impacto sobre a qualidade de vida da mulher, visto que a diminuição da função sexual pode determinar efeitos danosos sobre sua auto-estima e seus relacionamentos interpessoais, com freqüente desgaste emocional. Estudos demonstraram haver significante associação entre disfunção sexual e baixos sentimentos de satisfação física e emocional,assim como do bem-estar geral entre mulheres com desordens sexuais. (Leite et al, 2007)



Estima-se que desordens sexuais afetem 20 a 50% delas. Em um estudo americano, concluiu-se que 43% das mulheres apresentaram disfunção sexual. Em Portugal, observou-se prevalência de 40,4%. No Brasil,49% das mulheres relataram pelo menos uma disfunção sexual. (Leite et al, 2007)

A Fisioterapia em Uroginecologia se torna responsável por proporcionar condições para que a mulher consiga alcançar o prazer sexual.

Segundo Kari Bo et al, 2001, em um estudo randomizado controlado com 79 pacientes com incontinência urinária de esforço onde foram divididas em 2 grupos, o grupo tratado com exercícios e o grupo não tratado. Os questionários específicos da doença mostraram que a capacidade de participar de atividade física e algumas variáveis sexuais foram afetadas pela condição. O estudo ainda mostra que o grupo tratado com exercícios do assoalho pélvico, mostrou uma redução significante no número de mulheres com problemas na vida sexual, e na atividade física no grupo exercício após seis meses de exercícios no assoalho pélvico.
Uma série de estudos coincidem em considerar que as mulheres mais
freqüentemente relatam o baixo desejo sexual do que os homens
. (Dennerstein et al,2005).

Relacionamento psicossocial e fatores de saúde são freqüentemente relatados como mais importante determinantes da função sexual do que a função ovariana. Fatores primários associados com a função sexual inclui a disponibilidade de um parceiro, qualidade do relacionamento, função psicológica, saúde e raça/etnia. (Avis et al, 2009)

Vaginismo
É uma disfunção sexual, onde ocorre a contração involuntária do músculo vaginal impedindo a penetração.

                                                             Vídeo sobre o vaginismo

                                                                                                          Por Dra. Lívia Alonso